14/01/2010

Sexta-Feira ou a Vida Selvagem - Questionário do cap.II


Sexta-Feira ou a Vida Selvagem, de Michel Tournier





QUESTIONÁRIO CAP. II


1 – Toma em atenção o primeiro parágrafo do texto:
     1.1 – Transcreve um exemplo de narração;
     1.2 - Transcreve um exemplo de descrição;
     1.3 - Relaciona os exemplos anteriores com os tempos em que se encontram as formas verbais;
     1.4 - Explica a importância do recurso ao adjectivo na descrição.


2 - Faz a localização espácio-temporal da acção.


3 - A certa altura Robinson encontra um bode que, depois, acaba por matar.
     3.1 - Porque motivo o bode não o ataca?


4 - Depois de caminhar algumas horas, Robinson descobre uma gruta.
     4.1 - O que havia na sua entrada? Porque decide não a explorar?


5 – Como é que Robinson descobre que está numa ilha deserta?


6 – Qual é a primeira refeição que Robinson come na ilha?

07/01/2010

Michel Tournier - Vida e Obra

aqui coloquei um texto sobre a vida e obra de Michel Tournier. No entanto, em jeito de resumo, podes ver este PowerPoint sobre a vida e obra do autor de Sexta-Feira ou a Vida Selvagem:




04/01/2010

Sexta-Feira ou a Vida Selvagem, de M. Tournier - resumo da obra

Vamos iniciar o estudo da obra Sexta-Feira ou a Vida Selvagem, de M. Tournier. Para conheceres a vida e obra deste autor, carrega AQUI:.

Para despertar a tua curiosidade, aqui fica o resumo do livro:


Robinson Crusoe é um inglês, de York, que deixou mulher e filhos para ir estabelecer trocas comerciais entre o seu país e o Chile. Depois de uma longa viagem, vê-se metido numa grande tempestade. Enquanto conversava com o capitão do navio, este foi arrasado pelas águas do mar.
No outro dia, Robinson acorda numa praia de uma ilha deserta. O barco naufragara e ele era o único sobrevivente. Assim, depois de vaguear, decide construir um barco, o Evasão.

Fez várias expedições ao barco naufragado para aproveitar o material. Porém, apercebeu-se que construiu o barco demasiado longe da praia. Sem conseguir levá-lo, renunciou aos trabalhos.
Andou desesperado, ao ponto de ter visões, como a dum barco onde andava a sua irmã. Banhava-se em lama e perdia o sentido da vida. Quando "acordou" do transe, pôs mãos à obra e começou a civilizar a ilha, dando-lhe o nome Speranza.

Encontrou o cão, Tenn, do navio, e praticou as imensas actividades, como se levasse uma vida normal em York ou em qualquer civilização. Organizou uma constituição, cheia de regras e, um dia, descobre indígenas na "sua" ilhas, pois auto-intitulara-se governador. Depois de um ritual de matança entre eles, os índios forma-se embora, deixando Robinson numa ilha selvagem, vivendo como numa civilização.

Cultivou, construiu casas e assistiu a espectáculos do mundo animal. Numa ilha deserta, somente tinha actividades, quase nem descansava. Só reflectia e repousava numa cavidade de gruta descoberta, onde "voltava a ser criança". Até que, de novo, aparecem os indígenas. Desta vez, o condenado escapa e Robinson, num acto de compreensão, ajuda-o a salvar-se. O índio acaba por ficar com Robinson na ilha. Recebe o nome de Sexta-Feira (pois Robinson acolheu-o a uma sexta-feira) e aprende tudo da civilização com Robinson, seu amo e superior. Mas Sexta-Feira não entendia e não queria entender a civilização e Robinson desejava algo mais.

Num dia, ambos fugiram às obrigações: Robinson foi para a pequena gruta e Sexta-Feira divertiu-se com todos os acessórios de Robinson. Quando Robinson voltou, Sexta-Feira, que fumava, provocou uma explosão na casa construída.

Todo o trabalho de Robinson foi destruído. Agora, seguiam uma nova vida, a selvagem. Embora relutante, Robinson apercebeu-se de que se sentia melhor, mais jovem. Considerava o índio como um irmão e juntos exploraram a ilha e a natureza. Fizeram cozinhados exóticos (preparados por Sexta-Feira), jogaram como crianças, imitando-se. A magnificência da Natureza revelou-se e ambos assumiram uma grande amizade. Até Sexta-Feira tinha as suas aventuras.

Entretanto, chega à ilha um navio chamado Whitebird. Assim, Robinson descobre que estava na ilha há 28 anos, 2 meses e 22 dias! Além disso, tinha 50 anos! Porém, embora Sexta-Feira ficasse maravilhado pelo navio, Robinson decide ficar na ilha.

No dia seguinte, Sexta-Feira desaparece, pois refugiara-se no barco. Em troca, Robinson encontra o grumete do Whitebird. Sendo natural da Estónia, Robinson dá-lhe o nome de Domingo, dia das festas, risos e dos jogos.


05/12/2009

Voz Ativa e Voz Passiva - Exercícios (I)

Uma fcha de trabalho para poderes praticar a transformação de frases da voz activa para a voz passiva e vice-versa. BOM TRABALHO!



01/12/2009

AS FÁBULAS

As fábulas são pequenas histórias que transmitem uma lição de moral. As personagens das fábulas são geralmente animais, que representam tipos humanos, como o egoísta, o ingénuo, o espertalhão, o vaidoso, o mentiroso, etc.

A fábula é uma das mais antigas formas de narrativa. Muitos escritores dedicaram-se às fábulas, mas três ficaram mundialmente famosos: o grego Esopo (século VI a.C.), o latino Fedro (15 a.C. - 50 d.C.) e o francês Jean de La Fontaine (1621 - 1695). Em Portugal, Sá de Miranda (séc XVI) e Bocage (séc. XIX) também escreveram fábulas.


A fábula divide-se em 2 partes:
· 1ª parte - a história (o que aconteceu)
· 2ª parte - a moral (o significado da história)

A origem da fábula perde-se na antiguidade mais remota. Os gregos citavam Esopo como fundador da fábula. Os seus textos: A Raposa e as Uvas, A Tartaruga e a Lebre ou O Lobo e o Cordeiro são bem conhecidas pelo mundo afora.
Podem-se citar algumas fábulas imortalizadas por La Fontaine: O lobo e o cordeiro, A raposa e o esquiloO leão, o lobo e a raposa, A cigarra e a formiga, O leão doente e a raposa, ou A leiteira e o pote de leite.

Fábulas mais conhecidas:


(carrega no título para leres o texto de cada uma delas)

25/11/2009

AS LENDAS

Lenda - designa uma narrativa em que um facto histórico aparece transformado pela imaginação popular: não se trata, pois, de uma reconstituição real, «documental» de um facto ocorrido num passado remoto, mas sim de uma narrativa ficcional criada a partir de factos reais. A lenda conta, de maneira fantasiosa, factos ocorridos com personagens ou em lugares que existiram na realidade, mas que são depois transfigurados pela imaginação popular e transmitidos oralmente de geração em geração. A lenda resulta, pois, de uma mistura de realidade e fantasia.
A acção aparece normalmente localizada no espaço e/ou no tempo (ao contrário dos contos populares, situados num passado indefinido e num espaço indeterminado), e a história contada é sempre moldada pelo maravilhoso, pela imaginação: as lendas das mouras encantadas, os milagres dos santos ou a lenda cristã do milagre da Nazaré são alguns dos exemplos deste tipo de narrativa.
As personagens, tal como nos contos, são poucas, mas estão identificadas pelo nome.
Nem sempre, porém, as lendas abordam temas históricos. Muitas vezes são narrativas que explicam fenómenos físicos ou aspectos da realidade animal, mineral ou vegetal.

Divisão temática das lendas:


Lendas religiosas
Narrativas cristãs onde intervêm Nosso Senhor ou Nossa Senhora na vida humana. Também se incluem as lendas de santos ou as que se referem à vida e à acção de pessoas que a Igreja beatificou ou santificou.
Lendas de entidades míticas
Têm como personagens o Diabo, fantasmas, gigantes, bruxas, sereias, feiticeiras, monstros e outros seres pertencentes ao maravilhoso popular
Lendas etimológicas
As que têm como finalidade explicar a origem ou as causas de um nome, de um nome de um lugar, de um fenómeno natural…
Lendas históricas
Nelas aparecem figuras da História, factos históricos, políticos ou militares e/ou locais e monumentos com tradição histórica

Lendas de mouros e mouras
Nelas se narram factos ocorridos em que as personagens são mouros ou mouras (normalmente encantadas) e transportam-nos para a época da ocupação árabe da Península Ibérica. Muitos dos seus elementos remetem para a civilização muçulmana.

download deste texto em PDF, AQUI.

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